Rodízio dos pneus: o estepe também entra na troca?

Uma dúvida frequente na cabeça do motorista: “Devo incluir o estepe no rodízio?”, já que a maioria dos automóveis ainda tem o estepe, o sobressalente, igual aos outros quatro. No post de hoje, vamos sanar essa dúvida para não errar com seu carro e evitar futuras dores de cabeça.

O que é o rodízio de pneus?

O rodízio consiste na troca de posição dos pneus entre os eixos dianteiro e traseiro para assegurar que a borracha se desgaste por igual.

Por que fazer?

A importância dos pneus apresentarem um desgaste uniforme é que, dessa forma, eles terão desempenho melhor quanto a dirigibilidade e frenagem. Além de aumentar a vida útil do pneu, o rodízio ainda ajuda no consumo de combustível. Por outro lado, deixar de fazer o processo afeta o desgaste de outros componentes como a suspensão.

Quando fazer?

O prazo indicado para fazer o rodízio dos pneus estará sempre descrito no manual do proprietário do veículo. É essa a recomendação que você deve seguir. Ele varia conforme o carro e o tipo de pneu. Em geral, varia entre 5.000 e 10.000 km. Contudo, na ausência de uma indicação do fabricante, algumas marcas de pneus recomendam o rodízio a cada 8.000 km para pneus radiais e a cada 5.000 km para os diagonais.

Devo incluir o estepe?

Desde que ele seja da mesma medida das demais rodas, o ideal é fazer o rodízio usando o estepe para que o desgaste dos pneus seja realizado de forma equilibrada. Assim, se você precisar usar o estepe, o seu nível de desgaste não será tão diferente dos demais pneus, o que pode gerar algum desequilíbrio de comportamento ao ser montado em um eixo junto ao outro pneu mais gasto. Não inclua o estepe se ele for mais fino, daqueles com velocidade máxima limitada.

Vale lembrar que, para aumentar a vida útil do pneu, também é importante fazer a calibração regularmente, a cada semana ou a cada 15 dias dependendo do uso, além de manter o alinhamento e balanceamento sempre em dia.

Para não errar, você deve adotar duas ações basicamente:

  1. Siga as indicações do manual do proprietário;
  2. Contrate ajuda especializada de confiança.

Se você fizer essas duas coisas, estará cuidando bem da manutenção do seu carro.

Muito simples, não é?

Fonte: www.icarros.com.br

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